segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Espero que um outro Maio,
mas com gosto a Abril,
ou que um outro Abril,
de esperanças de (re)começo,
se cumpra
por ordem dos ciclos,
e faça de todos nós
inteira primavera,
e possamos todos de pé,
desenhar outro caminho
floridos de humanidade,
(re)construídos de sentido...
A mudança espreita,
lá, do fundo da noite,
encoberta,
como trovão por retumbar,
impelida de (r)evolução.
Abalarão todas as estruturas,
e o poder
dos arrogantes,
dos auto-indulgentes,
simplesmente ruirá,
assim como todas as dores,
males
e (des)enganos,
mas com gosto a Abril,
ou que um outro Abril,
de esperanças de (re)começo,
se cumpra
por ordem dos ciclos,
e faça de todos nós
inteira primavera,
e possamos todos de pé,
desenhar outro caminho
floridos de humanidade,
(re)construídos de sentido...
A mudança espreita,
lá, do fundo da noite,
encoberta,
como trovão por retumbar,
impelida de (r)evolução.
Abalarão todas as estruturas,
e o poder
dos arrogantes,
dos auto-indulgentes,
simplesmente ruirá,
assim como todas as dores,
males
e (des)enganos,
dos infelizes,
terão o seu terminus...
Será outro,
e breve,
o refrão,
deste Lusitano fado,
a ser cantado:
Será outro,
e breve,
o refrão,
deste Lusitano fado,
a ser cantado:
Portugal, Portugal, Portugal!
(21Abr.2009)
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
DIA DOS NAMORADOS
Para você ficar nas nuvens com muito amor, paixão, romance...
Envio de colborações para essa página até 29 de junho © dos respectivos autores
in
http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/temdomes/2007/06/namorados/temdomes.php
CAPRICÓRNIO (***)
Instala-se-lhe
o Inverno
na alma,
onde guardará
pela noite dentro,
entre silêncio
e frio,
a única semente
a resistir.
E cair-lhe-ão
os chifres da ganância,
pouco antes de ruir
o cume da montanha.
E no auge
de todas as mortes
será despojado
de importância
e de pertenças,
e assim o espírito,
revigorado,
sofrerá a predestinação
de encarnar
uma outra primavera.
Restará o tempo,
para apagar
o que sobrou da montanha
e para que se faça notar
a essência humana
(re)nascida na planície.
E o velho Capricórnio,
com corpo de bode,
cauda de peixe...
Apenas, terá o tempo,
de aceitar, que morreu.
(E que, como ele,
o capitalismo,
também, já sucumbiu.)
joão m. jacinto
______________
(***) Este poema foi ficcionado na entrada de Plutão no signo de Capricórnio. Transitou pela primeira vez, a 27 de Janeiro de 2008. O seu movimento aparentemente retrógrado, fará com que a segunda entrada neste signo ocorra a partir de 28 de Novembro deste mesmo ano. Permanecerá nesta zona do Zodíaco até 2024. A última vez que Plutão transitou por Capricórnio ocorreu entre 1762 e 1778.
in
http://www.blocosonline.com.br/sites_pessoais/sites/lm/esotericos/sigzodiac/capri05.htm
Fui Criança
Fui criança
Fui ver-me
no jardim a brincar,
pedalando com vontade
o triciclo da esperança,
a sorrir.
E chorei.
Saudades
daquela criança
e do mundo
que sonhei.
Fui ver-me
no jardim a brincar,
pedalando com vontade
o triciclo da esperança,
a sorrir.
E chorei.
Saudades
daquela criança
e do mundo
que sonhei.
João M. Jacinto
in
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Poetas del mundo
Pobreza
Os ricos sentem-se pobres;
ambicionam ser mais ricos.
Os pobres sobrevivem pobres,
e os que sonham ser ricos
à custa de outros pobres
continuarão pobres,
mesmo que se tornem ricos.
Os ricos serão mais ricos,
os pobres mais pobres,
e seremos todos ricos
de tanta pobreza.
Na minha Terra
morre gente,
por não haver rico
que se aproxime
de pobre.[Os 500 indivíduos mais ricos do mundo têm rendas maiores que as 416 milhões de pessoas mais pobres do planeta, segundo o relatório 2005 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento [Pnud].
A cada minuto, 12 crianças morrem de fome no mundo [FAO].]in
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_europa.asp?ID=3248
Os ricos sentem-se pobres;
ambicionam ser mais ricos.
Os pobres sobrevivem pobres,
e os que sonham ser ricos
à custa de outros pobres
continuarão pobres,
mesmo que se tornem ricos.
Os ricos serão mais ricos,
os pobres mais pobres,
e seremos todos ricos
de tanta pobreza.
Na minha Terra
morre gente,
por não haver rico
que se aproxime
de pobre.[Os 500 indivíduos mais ricos do mundo têm rendas maiores que as 416 milhões de pessoas mais pobres do planeta, segundo o relatório 2005 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento [Pnud].
A cada minuto, 12 crianças morrem de fome no mundo [FAO].]in
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_europa.asp?ID=3248
ANO NOVO COM POESIA
POESIA PARA UM NOVO ANO
REINVENÇÃO, de Cecília Meireles
ESPERANÇA, de Mario Quintana
VIVER, de Isabel Marques da Silva
SEMEADOR, de Bráulio de Abreu
RÉVEILLON, de Beatriz Alcântara
IMAGINE, de John Lennon, versão de Paulo Ricardo
BATALHA (ANO NOVO VIDA NOVA), de João Jacinto
ANO NOVO RIMA NOVA, de Roberto Amorim
MOCIDADE, de Florbela Espanca
ANO NOVO, de Valdir Azambuja
VIVA O ANO NOVO!, de Frassino Machado
ANO NOVO, de Pedro Valdoy
FELIZ ANO NOVO, de Antonio Hugo
SONETO DE ANIVERSÁRIO, de Vinícius de Moraes
RECEITA DE ANO NOVO, de Carlos Drummond de Andrade
RECOMEÇA, de Miguel Torga
VIRADA, de Roberto Amorim
NENHUM ANO NOVO, de Alexandre Reis
RENASCER, de José Manuel Brazão
BRINDE, de José Paulo Paes
ESPERANÇA, de Mario Quintana
VIVER, de Isabel Marques da Silva
SEMEADOR, de Bráulio de Abreu
RÉVEILLON, de Beatriz Alcântara
IMAGINE, de John Lennon, versão de Paulo Ricardo
BATALHA (ANO NOVO VIDA NOVA), de João Jacinto
ANO NOVO RIMA NOVA, de Roberto Amorim
MOCIDADE, de Florbela Espanca
ANO NOVO, de Valdir Azambuja
VIVA O ANO NOVO!, de Frassino Machado
ANO NOVO, de Pedro Valdoy
FELIZ ANO NOVO, de Antonio Hugo
SONETO DE ANIVERSÁRIO, de Vinícius de Moraes
RECEITA DE ANO NOVO, de Carlos Drummond de Andrade
RECOMEÇA, de Miguel Torga
VIRADA, de Roberto Amorim
NENHUM ANO NOVO, de Alexandre Reis
RENASCER, de José Manuel Brazão
BRINDE, de José Paulo Paes
in
Amanhã e depois
Não é pressa... é saudade!
Amanhã e depois...
(João M. Jacinto)
O conflito pela sublimidade impacienta o entendimento dos que se preservam no caminho das estruturas, viciados num poder que se absoluta e se contrai, sem vislumbrarem as derrotas necessárias à evolução.
Nos céus desenha-se, com ângulos de tarefas a ordem temporal da vida sujeita ao caos.
A dona da noite cai no túmulo sagrado, enquanto o guerreiro se exila na persistência do tesouro.
O vento sopra do mar coagido de incontrolada tempestade com o intuito de dissolver
o reino obtuso e circunflexo, acastelado de desumanidade.
Soltar-se-ão as esperanças, na confusão do terrífico e os que julgarem ter morrido,
estarão renovados de consciência.
Outros sucumbirão cegos, inabaláveis de orgulho e mesmo que vivos,
não mais serão lançados ao levante do conhecimento.
A noite será assombrosa de inquietação, sem vigília que a ilumine e os uivos dos lobos enfurecidos de frustração, famintos de vingança, perder-se-ão num deserto qualquer, sem dunas que os amparem, nem cadeira que os sustente,
amanhã e depois...
in
http://www.flickr.com/photos/eliezersanchez/2216079336/
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Saudades de ti
Partiste e eu fiquei só
neste tempo que se perde
na agonia de um sonho verde
neste fado que lamento
que canto e tenho na voz
amarga do pensamento.
João Jacinto
in
http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/poesaudade/saudade046.php
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